quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ALÔ eleitor

Olá companheiros do MEU Brasil, como vão? -MEU Brasil!
Bem é que não. Ou não?
Pra quem vai votar?
Na minha terra onde tudo é banalizado, cantor é candidato e terrorista é preferido.
'Dunha' e 'Molusco' do partido dos Puta Tontos camuflam os problemas, esquematizam obras, pra pupolação que se interessa, nas falcatruas do partido, com muita picanha e cerebros mechidos, acreditarem no Mexilhão. É campanha, não, é conscientização.
Olha o aborto ai, meu povo. Dez filhos por ano, todos tirados.
Sem contar aquele, segunda opção, q quer cuidar da nação e esquece da educação.
Cade vcê povão?
Pense, reflita, leia. Tá cuspido na cara. Tá cheio de merda.
Seja + doq 1. Não se acomode, nao se conforme. Vamos lutar. Qualquer um pode continuar oq 'dizem q tá bão' .

http://www.youtube.com/watch?v=dAQkMjebkeA&feature=related
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http://www.youtube.com/watch?v=j_HWHFrrkxg&feature=related
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http://www.youtube.com/watch?v=DsetIPCkUtc

-Carol Souza

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

amadores




www.flickr.com/photos/carolmsouza

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A morte é cinza e amarela


Quando abaixei, pretejou, esbranquiçou, apagou.
Meu peito queimava, saía pela boca.
Era um enfarte, logo percebi. Gritava alto, mas ninguém me ouvia.
Ligaram no hospital, pediram uma ambulância. Ela demorou a chegar.
Já era tarde. O hospital estava cheio. Emergências para todos os lados.
Quando disse que estava morrendo, me ouviram.
Acordei. Não me sentia. Me olhei.
Não tinha braços, não tinha pernas, não era eu. Uma cobra, talvez.
Se enganaram. Me operaram errado.
De enfarte fez-se bactéria.
Uma última dor. Não acreditava.
Desliguei os aparelhos.
Aos poucos tudo foi se tornando cinza e amarelo.
Eu feliz. Morri em paz.

Carolina Souza

sábado, 22 de maio de 2010

Saudade

Reuna tudo o que é bom no coração. Feche os olhos. Lembre-se. Virou presente, tornou-se realidade. Se quiser, não abra mais e terá tudo para sempre!

Carolina Souza

Queria meus amores, meus amigos, comigo. Dói!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Equívoco

Parece até que você não sabe
Não vê
Não sente
Não aceita.

Teus olhos te entregam
Assim como os meus.
Geniosa, de pulso firme
Bate o pé e não arreda
Finge não dar valor
Esnoba
Desconhece
Engana-se...

Digo: por quê?
E pergunto por peguntar
para não evidenciar
A ti
E a mim mesmo.
Conheço as perguntas
Mas temo as respostas
Você as teme também?

Nem vem que não tem
A gente se corresponde
Ri
Chora
Se conforta
Se completa
Será?
Não sei.

É diferente
Não se explica
Não se entende
É simplesmente por ser.

Felipe Ortega

Deus coloca as pessoas certas, nos caminhos certos! Você, no meu, Amigo!

domingo, 9 de maio de 2010

Pudim de leite condensado

"500 Days of Summer" não seriam certo dizer. Foram mais de 600. O filme não foi emocionante, nem superou as expectativas. Foi seco, frio e real. Emocionamos-nos com filmes que excedem o que passamos em nossas vidas. Mas nele não teve final feliz; e de finais tristes já estamos cansados.
Muitas vezes, procuramos em novelas, por exemplo, o que nos falta. É como se nos sujeitássemos a ter outra vida, certamente, perfeita. Assim como "The Notebook". O famoso filme clichê (este, com uma pitada de açúcar a mais). Conhecer, apaixonar, brigar, enfrentar algum problema e tempos depois poder ficar com o grande amor.
É um tanto quanto engraçado. Até as pessoas mais frias do mundo desejaram, um dia, conhecer a metade da laranja.
Posso ser jovem e inexperiente, mas passei por isso. Não sou dessas garotas que se apaixonam facilmente. Gostaria que meus filhos levassem o sobrenome Homem de Mello. Ilusão? Talvez.
Idealizei com um "homem" um final feliz. Mas de alguns tempos para cá, andei me perguntando se é isso que ainda quero. Este era meu maior medo: Não amá-lo mais. E mesmo com esta incerteza, prefiro acreditar ou me enganar, que irei me casar com ele e viver feliz para sempre, pelo simples fato de comodidade e estabilidade. Quando assisti "500 Days of Summer" não me lembrei daquele Homem, e sim dos outros tantos que existem.
Mesmo real, o filme é bom. Quer nos mostrar que estamos sujeitos a conhecer, amar e nos ferrar quantas vezes preciso. Sem limites. E que nós dosamos nossas pitadas de açúcar em nossa "amarga" vida.

Carolina Souza

quarta-feira, 10 de março de 2010

'Considerações finais' - risos

Andei me animando...
Andei lendo mais, descobrindo mais, me interessando mais...
Ótimo, vou escrever ‘sempre’.
Ótimo, ninguém lê- nem se quer a pessoa que diz me amar, sendo que meus poemas são para ela. Uns dos principais motivos de mudar. Quero sair dos poemas, do sentimentalismo, e passar a ser mais realista, mais objetiva. Podem não ler, coitados, burros tapados- não por não lerem o MEU blog, mas por não lerem NADA.
Ótimo, arte do descarrego.
No jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, no final do Caderno 2, vários escritores, cronistas, fazem o jornal um pouco mais feliz, para mim.
Há tempos leio essa coluna e só agora realmente me inspirei.

Good work for me, thank’s, Carol.